De 28-08-2010 - Show de Rock no Kings Club |
Biografia Blacksoul
(O nome “Blacksoul” surgiu da junção de duas coisas. O Marcos, guitarrista da banda, andava sempre vestido de preto e os amigos começaram a chamar-lhe de “black”. Por outro lado e ao mesmo tempo, a mãe dele, fazendo a sua própria apreciação, dizia que ele parecia uma alma. Black + Alma (soul) = Blacksoul.
Tá ixpilicado.
A Banda começou efectivamente em Março de 2008, quando os 2 irmãos Marcos Reis (guitarrista) e Álvaro Reis (baixista) se juntaram e começaram a aprender sons de System of a down e Guns ‘n Roses. Algum tempo depois entrou mais um guitarrista e os 3 tocaram 2 vezes, com a banda incompleta (faltava o vocalista e o baterista) e um número reduzido de músicas, em festas de colégios, no cine Karl Marx. Alguns meses mais tarde juntou-se Vanilson Teixeira (vocalista) e a banda começou a fazer ensaios mais sérios e a tocar mais regularmente, juntando covers com alguns sons originais. A Banda actuou, ainda incompleta, no Espaço Baía e o segundo guitarrista acabou por sair pouco tempo mais tarde.
Como começaram a surgir amplificadores e o volume sonoro começou a aumentar, a banda entrou inevitavelmente na dura fase pela qual todas as bandas passam e de que algumas até nunca chegam a sair: conseguir uma sala de ensaios. Os ensaios iam sendo feitos na casa e no quarto de cada um, e sempre que possível a malta ocupava os terraços dos prédios ao fim de semana. Houve, durante essa altura, algumas tentativas de incluir mais gente, e chegaram a ser testados mais 3 elementos, 2 guitarristas e um baterista, mas não houve continuidade. A Banda ensaiou mais 5 meses sem baterista, e conseguiu, em Julho de 2009, um local fixo pra ensaiar sem problemas, quando um vizinho quis patrocinar a banda e emprestou um anexo.
Em Outubro de 2009, nos preliminares de uma noite de rock dos “Mvula” no Kings Klub, os 3 conheceram, através Yannick dos “Last Prayer”, o Pedro Alves (baterista), que tinha acabado de chegar da Argentina e estava à procura de banda para tocar. 2 dedos de conversa e um teste sem burocracias chegaram para que a banda estivesse finalmente formada. Havia muita fome de rock e os ensaios decorreram a grande ritmo, 3 a 4 vezes por semana, com a Banda a evoluir rapidamente e os novos sons a surgirem com naturalidade. Passado um mês, chegou a primeira oportunidade de tocar ao vivo, numa festa do colégio Gregório Semedo no Karl Marx. Apesar de ter sido o maior lugar onde a banda já tocou, o evento estava muito mal organizado e só nos deixaram tocar uma música, provavelmente devido ao facto de a média de idades ser em torno dos 12 anos... acompanhados pelos pais. (!!!)
A lição foi aprendida e os ensaios recomeçaram, havendo cada vez mais entrega e mais vontade de criar e tocar. Começou a haver um certo à vontade a tocar sons de algumas bandas conhecidas, como Drowning Pool ou System of a Down e a banda contava já um número aceitável de músicas originais, tipo......... 4. A Banda decidiu então fazer a sua apresentação oficial à cena Rock de Luanda num concerto organizado no quintal do legendário “Alegria”, figura incontornável de Vila Alice e grande kamba e apoiante da banda. Após o primeiro concerto seguiu-se - passado nem um mês - um segundo, em conjunto com os “Scars of Soul” e nesse concerto o pessoal aderiu em massa e a birra fluiu descontroladamente. No final do segundo concerto apareceu um tal de Luís Nambi, e sem avisar ninguém agarrou no micro e anunciou a primeira data dos Blasksoul no Kings Club um mês mais tarde. E o pessoal agradeceu. Foi um grande concerto em conjunto com os “Mvula”, em que apesar do mosh ao nosso baixista e de se ter ficado sem baixo a meio de uma música, o pessoal nunca desarmou. Afinal de contas, estavam reunidos os ingredientes principais pra festa do rock: Cabeças gadelhudas bem sacudidas e tshirts pretas bem suadas.
Depois desse concerto a banda perdeu a sala de ensaios e esteve provisoriamente em mais 3 lugares, esticando até ao máximo o tempo em que os vizinhos aguentavam ou que a policia demorava até vir “sugerir” que não continuássemos. Há 1 mês atrás conseguimos um anexo na Maianga e voltámos à carga novamente. Recentemente, houve novo convite para tocar no Kings Klub com a banda “Before Crush” que veio de Benguela e aceitámos sem conversas podres. Até agora, foi o nosso melhor concerto, curtimos como nunca os nossos sons, o pessoal que tava envolvido, o pessoal que aderiu, e a banda que tocou connosco.
Achamos que o Rock nacional tá no bom caminho e estamos orgulhosos por fazer parte deste movimento que só tende a crescer e que só depende de nós. Rock on Angola!
BlackSoul
De 28-08-2010 - Show de Rock no Kings Club |
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Melhor texto que li nesse Ano foi:
ResponderEliminar"Achamos que o Rock nacional tá no bom caminho e estamos orgulhosos por fazer parte deste movimento que só tende a crescer e que só depende de nós" (Black Soul)
Ari Nunes
REALMENTE FOI MUITO BOM,VER-VOS À TOCAR DIA 25/09/2010 NO QUINTAL DO ALEGRIA,O MAIS ''FAMOSO'' DA VILA ALICE(ROCKAUCHUTAGEM.MANDO-VOS UM ABRAÇO,E DESEJO-VOS FORÇA,E QUE CONTINUEM FAZENDO A VOSSA PARTE NO CRESCIMENTO DO ROCK/METAL EM ANGOLA.ESCREVEU O M ROCKER MV OU SIMPLESMENTE ROAN AUGUSTO.
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